tag:blogger.com,1999:blog-355717422024-02-03T11:02:52.332+00:00Ondear... ou fazer ondasJoão Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.comBlogger15125tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-6238901375484519702009-03-06T10:35:00.004+00:002009-03-06T15:48:34.087+00:00Realizações dopadas<a href="http://novafrente.com.sapo.pt/Pastilha.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 422px; height: 468px;" src="http://novafrente.com.sapo.pt/Pastilha.gif" border="0" alt="" /></a><br /><br />Ouvi hoje falar, nos Sinais da TSF, de uma recente investigação alemã que revela que existe uma grande percentagem de pessoas que recorre ao doping para conseguir realizar os objectivos profissionais e aguentar a pressão.<br />Dizem eles que a exigência das jornadas de trabalho e a necessidade de superação constante levam as pessoas a renderem-se a aditivos que ajudem a superar as dificuldades. Os estimulantes usados têm normalmente efeitos secundários e provocam habituação e dependência.<br /><br />Devo confessar que isto me provoca uma enorma confusão e me põe a pensar...<br /><br />Não é para mim, de todo, uma realidade nova ou distante.<br />Faz-me confusão desde sempre... os colegas de curso que tomam aditivos para aumentar o rendimento do estudo, o colega que para conseguir entregar a tese mete uns suplementos para dentro, a amiga que para aguentar a última fase de estudo para o exame da especialidade se socorre dos anti-depressivos...<br />Não os julgo, não julgo ninguém, mas de cada vez me volto a questionar sobre o sentido disto. Até que ponto os fins justificam os meios? O que é que estamos dispostos a fazer para atingir os nossos objectivos? Onde é que está o verdadeiro valor, é no que se consegue ou na forma como se consegue?<br /><br />São as questões que eu coloco e sinto que isto não é radicalizável, e pode dar muito por onde discutir perspectivas. Mas no fundo acho isto tudo muito estranho, acho que o meu lado purista não me deixa aceitar e relativizar questões destas... e ele lá deve ter as suas razões.João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-76142494916250013102008-06-12T12:01:00.002+01:002008-06-12T12:03:16.367+01:00Welcome home...<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/DcX5B6D002Q&hl=en"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/DcX5B6D002Q&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="344"></embed></object>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-70524365948336239262008-06-04T11:58:00.000+01:002008-06-04T12:00:12.185+01:00Deolinda - Mal por mal<object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/hVOcmEV9oc0&hl=en"><param name="wmode" value="transparent"><embed src="http://www.youtube.com/v/hVOcmEV9oc0&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="344"></embed></object>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-64949587324640303612008-05-15T00:56:00.002+01:002008-05-15T01:25:34.976+01:00Anonimato livreA notícia de hoje sobre um grupo de alunos que foram punidos numa escola secundária por terem feito comentários pejurativos aos professores na internet fez-me pensar mais uma vez nesta questão.<br /><br />Parece que é comum sentirmos uma certa liberdade acrescida quando estamos de alguma forma um pouco mais no anonimato. Fazemos coisas que de outra forma não faríamos ou simplesmente tentamos ser o que não somos. Acho que isto não é novidade, mas gostava imenso de perceber porque é que assim é e o que significa.<br />Nesta situação, os alunos fazem comentários na internet que não fariam ao vivo. Porquê? Qual é a diferença? Na internet são menos eles próprios? Parece-me que não, e a direcção da escola entendeu o mesmo, tanto que os puniu. E é interessante estarem logo os puristas a reclamarem pela liberdade de expressão. Será que se os alunos tivessem dito as mesmas coisas "ao vivo" aos professores estes puristas viriam com o mesmo discurso? Acredito bem que não senão já estariam a confundir liberdade de expressão com falta de respeito! E o que interessa é que isso se mantém quer seja ao vivo ou na internet.<br />Também já vi situação parecida mas no meio universitário. Usando o Hi5 com comentários e imagens insultuosas para o professor. Se na situação do secundário ainda posso compreender que os alunos, devido à idade, não tenham a firmeza suficiente para fazer os comentários directamente, na universidade isso já não se aplica. São adultos e podiam muito bem chegar à frente do professor e dizer-lhe o que pensavam sem temerem. Mas não, mantêm-se refugiados atrás do ecrã, continuando eu sem perceber em que é que isso os inibe do acto.<br /><br />Mas a tendência parece que é mesmo inata. Pois ainda no último JOTI (Jamboree On The Internet) observei frequentemente escuteiros desde a mais tenra idade que enquanto falavam no IRC com outros escuteiros desconhecidos, de outras partes do país ou do mundo, falseavam compulsivamente os seus dados fosse a idade o nome ou outros. E isto sem necessidade nenhuma porque o objectivo da actividade é principalmente trocar experiências verdadeiras e estabelecer contactos verdadeiros. Se eu não o faço que confiança é que posso ter que o outro o esteja a fazer? O que é que eu posso ganhar de uma conversa onde, pela minha atitude, sei que tudo pode ser falso?<br /><br />E há mais exemplos disto. Como aquilo que somos capazes de fazer quando andamos mascarados no carnaval. Ou estudos que já foram feitos sobre a alteração de comportamento atrás do volante... entre outros.<br /><br />Será tudo fruto do medo? Será insatisfação com o que somos? Será necessidade de protecção extra?<br /><br />Enfim... curiosidade.João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-39142251499305762452008-04-02T12:12:00.002+01:002008-04-02T12:19:04.678+01:00Maravilhas contemporâneas...Queria deixar aqui o meu agradecimento pronto aos maravilhosos eleitores que deram a fantástica maioria absoluta a este governo. Os factos a provarem que estão a tornar a nossa sociedade melhor não param de surgir.<br /><br />Esta notícia particular da inspecção da ASAE a um centro de dia não me conseguiu deixar indiferente. Como é que é possível fazer-se legitimamente mal? estragar o trabalho dos outros? Tudo em nome da segurança. Mas qual segurança? a imposta por eles? Ainda bem que se faz tanta coisa em nome da liberdade!<br /><br />Não posso ver estas coisas... como é que a comida não cumprir normas estupidamente subjectivas é proíbido e deitá-la fora simplesmente, quando há pessoas a precisar dela, é permitido?<br /><br /><a href="http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83792">http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83792</a>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-31921202936422025432007-12-27T01:56:00.000+00:002007-12-27T02:42:05.243+00:00Publicidade enganosa?<a href="http://www.mattwardman.co.uk/wp-content/uploads/2007/07/20070712-drunk-driver-disabled-parking-space.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 264px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="194" alt="" src="http://www.mattwardman.co.uk/wp-content/uploads/2007/07/20070712-drunk-driver-disabled-parking-space.jpg" border="0" /></a> Sempre que vejo a campanha televisiva que tem andado aí a propósito da integração dos deficientes fico um bocado incomodado. É que aquelas palavras não me soam bem.... "Integrar é tratar de forma igual". Quanto muito isto pode ser uniformizar, agora integrar já me deixa mais dúvidas.<br />Estava a fazer-me de tal modo comichões que quando me dei de caras com um caso claro de tratamento desigual com vista à integração resolvi mesmo referir isto aqui (e por isso surge a imagem). Será que devemos acabar com os lugares de estacionamento reservados a deficientes para os integrar melhor?<br />São questões como esta que me levam a classificar aquela campanha como publicidade enganosa.<br /><br />Entretanto encontrei alguém que já se tinha pronunciado sobre isto e como não gosto de repetir deixo <a href="http://poeiraeletras.wordpress.com/2007/12/13/integrar-e-tratar-de-forma-igual/">aqui </a>a ligação porque diz exactamente o que eu penso.<br /><br />O príncipio mais lógico e que mais me surje a este respeito é o da justiça.<br />A justiça, jogando com a palavra, implica que se ajuste à medida de cada um o tratamento que lhe é dado. A que nos referimos quando falamos de uma roupa que me está justa? É uma roupa que se adequa exactamente às minhas medidas. E se as minhas medidas são diferentes das tuas, a roupa que me está justa a mim ou te fica apertada ou te fica larga!<br />Logo a justiça é incompatível com a igualdade, pura e dura, e também incompatível com o tratamento igual quando as necessidades são diferentes.<br /><br />Por isso isto é uma questão de justiça, e se queremos dar oportunidades iguais a quem tem necessidades diferentes não podemos tratar de forma igual.<br /><br />Acho que o caso real mais próximo que conheço é o de um rapaz que entrou para o nosso grupo de caminheiros há um ano e pouco e que tem dificuldades de locomoção. Toda a gente sabe que os escuteiros são rapazinhos/rapariguinhas que têm por hábito andar muito a pé. Ora, este novo elemento não tem facilidade nenhuma nisso, e para ser integrado foram necessárias duas coisas: a primeira dar-lhe um tratamento especial para que ele possa acompanhar o grupo nas caminhadas, a segunda o grupo adaptar a sua vida e as suas caminhadas de modo a tornar possível a sua participação. Deveria o grupo tê-lo tratado de forma igual? Rapidamente ele não só não se integrava como teria que desaparecer do mapa por não ter hipótese de acompanhar os outros!<br /><br />É claro que alguns poderão pensar: os escuteiros não são apropriados para esse rapaz... mas quem pensar isto é só porque não sabe que há mais no escutismo do que andar a pé...<br />E já agora juntando estes dois temas (escuteiros e deficientes) cito o fundador do escutismo: "<em><span style="font-size:85%;">Graças ao escutismo há inúmeros rapazes aleijados, surdos-mudos e cegos que adquirem agora mais saúde, felicidade e esperança do que jamais tiveram. Na sua maioria são incapazes de fazer todas as provas normais do escuta, e são-lhes facultadas provas especiais ou de alternativa. A coisa mais admirável em tais rapazes é a sua boa disposição e o seu anseio de realizar no escutismo tanto quanto lhes seja possível fazer. De provas e tratamentos especiais não desejam mais do que o absolutamente necessário. O escutismo auxilia-os associando-os a uma fraternidade à escala mundial, dando-lhes alguma coisa a fazer e a esperar, e facultando-lhes a ocasião de provarem a si mesmos, e aos outros, que são capazes de fazer coisas - e até coisas difíceis - só por si</span>." <span style="font-size:85%;">(Baden Powell, Aids to Scouts Mastership, 1944)</span></em>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-4549729184821343802007-12-07T20:34:00.000+00:002007-12-07T20:38:28.065+00:00Esquerda ou Direita?<a href="http://www.ccyl.es/ccylparl/sede/image/Hemi1.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.ccyl.es/ccylparl/sede/image/Hemi1.jpg" border="0" /></a><br /><div>Nunca tinha pensado nisto desta forma mas duas coisas que li ultimamente fizeram-me ver que realmente tem algum sentido. A questão é: porque é que os partidos hão-de ser de esquerda ou direita? Que eu saiba não existe nenhum partido que se identifique como neutro. Nem tão pouco existe algum partido que lá dentro tenha variedade de pessoas que se identifiquem com as diversas ideologias existentes.</div><div> </div><div>Ora, o que me ocorre é: se os partidos pretendem assumir posição para governar a sociedade e se a sociedade é ideologicamente plural, não devia cada partido em si ser também plural? Que estabildiade ou equilibrio pode haver quando se trabalha no sentido de orientar uma sociedade plural usando uma ideologia específica? Bem sei que a ideia da representatividade nas assembleias é exactamente combater este problema, mas também é certo que não dá resultado porque acaba por haver sempre um domínio de um dos lados. E este domínio vai alternando e a sociedade vai andando aos Ss.</div><div> </div><div>Não posso garantir que funcionaria, mas posso perguntar-me se não seria melhor os partidos serem mistos e identificarem-se não pelas ideologias mas por objectivos e vontades concretas. É que acabamos por concluir que as ideologias não reflectem grande coisa que interesse ao governo concreto.</div><div><br />Voltando às coisas que li. Uma delas foi o FAQ do partido MMS que está a tentar nascer onde dizem: "<em>Para o MMS esses são conceitos que já não se aplicam a uma sociedade contemporânea; estão ultrapassados. O MMS não se revê nessa lateralidade. Essa fragmentação não é saudável ao desenvolvimento social e económico de Portugal.A gestão da convivência dos diversos interesses que uma sociedade abarca, constitui hoje um dos principais desafios à governação moderna. A lateralidade introduz desequilíbrios.</em> " Fico na expectativa da veracidade desta resposta.</div><div>A outra foi um agradável artigo no Jornal de Negócios intitulado 'Politica ou Gestão', onde, entre outras coisas interessantes o autor diz: "<em>A origem dos partidos políticos é muito nobre. É a forma escolhida para a representação proporcional da diversidade das correntes ideológicas originadas na interpretação do que deveria ser a melhor organização da sociedade. No entanto, a forma fechada como os partidos defendem a sua corrente ideológica e o desafio constante, fomentado no seu seio, à sua hegemonia e luta pelo poder fazem com que a defesa dos seus princípios crie mais divisão e guerra do que produção de conhecimento, experiência e criação de valor para o progresso das sociedades</em>."</div>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-14449114747450312082007-11-28T23:46:00.000+00:002007-11-29T00:23:37.217+00:00Para quê complicar?<a href="http://www.simplifylifenow.com/images/simplifylifenow_01.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 357px; CURSOR: hand; HEIGHT: 91px; TEXT-ALIGN: center" height="83" alt="" src="http://www.simplifylifenow.com/images/simplifylifenow_01.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Não pude deixar de notar e ficar satisfeito...</div><br /><div></div><br /><div>O meu chefe estava ao final da tarde, quando eu estava de saída, a dar-me indicações para o dia seguinte. </div><br /><div>Estáva-mos com um processo crítico em mãos que já devia estar acabado e teria de ficar no dia seguinte. Ele estava a encarregar-me de resolver a questão e disse: "Epá, eu tive aí um problema e não vou poder vir..." mas logo refez "Oh, não tive problema nenhum, já tenho uma coisa marcada há muito tempo".</div><br /><div></div><br /><div>Terminámos a conversa e aquilo ficou-me a ressoar na cabeça...</div><br /><div>Em duas frases seguidas observei como é fácil mentir sem haver necessidade nenhuma e ao mesmo tempo como não custa nada dizer simplesmente o que é mesmo.</div><br /><div></div><br /><div>E pergunto-me porque é tão forte a tendência para adulterar sempre mais do que o necessário. Vezes demais acabamos por complicar coisas simples que a verdade simplificaria ou pelo menos não complicaria necessariamente. Mas o enrolar parece sempre uma opção mais segura, menos compremetedora. E às tantas já nem reparamos que só nos compremetemos mais com o vício de acumular desculpas em cima de desculpas.</div><br /><div>E ser verdadeiro é sempre tão libertador...</div><br /><div></div><br /><div>Tenho a certeza que o meu chefe não perdeu nada por ser sincero, com a certeza de que assim não tem motivo para ficar a pensar no que disse.</div><br /><div>E eu fiquei contente por ele o fazer, e satisfeito por realizar que é possível viver num ambiente de honestidade!</div>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-43436988681058675272007-04-11T10:00:00.000+01:002007-04-15T00:35:51.844+01:00Reconhecer o que é tão real<a href="http://www.kapucyni.gorzow.pl/wallpaper/emaus-1024.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://www.kapucyni.gorzow.pl/wallpaper/emaus-1024.jpg" border="0" /></a><br />"Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer."<br /><br /><br />Como é presente esta passagem!<br /><br />Cristo já ressuscitou e no entanto não o consigo reconhecer. Ele caminha a meu lado, está presente em todos os momentos, no trabalho, nas obrigações, nos passatempos... e no entanto, chego ao fim do dia e não sou capaz de perceber onde é que Ele esteve ou como.~<br /><br />Este é o drama, para mim, da Páscoa. É que no fundo passo a vida quase tão desanimado como aqueles discipulos iam, só por não perceberem a presença mais próxima do que nunca de Jesus.<br /><br />Um momento para desanimar ou para confiar mais?<br /><br />A confiança na ressurreição é essa certeza que Jesus está presente em cada cenário do dia-a-dia: com os amigos, na rua, nas dificuldades, nos momentos mais animados. Isto porque ele não está propriamente nas coisas nem nos sitios mas está em mim, ou comigo. Basta o simples facto de eu estar para Ele estar.<br /><br />Como reconhecê-lo? Estando muito atento e percebendo nas entrelinhas que tudo o que se diz pode de alguma forma ser um sinal real da sua presença.<br /><br />E esperar que os olhos se vão abrindo aos poucos e o comecem a ver mesmo ali lado a lado.João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-1170759372229932662007-02-06T10:19:00.000+00:002007-02-06T10:56:12.260+00:00O que cada um quer...Na sequência de uma intervenção final no Prós e Contras de ontem, e não tendo eu escrito quase nada sobre o aborto neste blog porque acho que já se diz tanta coisa que farta, queria apenas realçar um aspecto sintético que eu acho bastante pertinente na situação concreta deste referendo.<br /><br />Em algumas ocasiões, especialmente em debates, ouve-se uma ou outra vez, principalmente do lado do não dizer que no fundo todos queremos o mesmo, tanto o sim como o não (tentando dizer isto por ninguém ser a favor do aborto nem contra a mulher).<br /><br />Eu não concordo nada com isto e acho que a conclusão que ouvi ontem sintetiza muito bem a fronteira entre o sim e o não neste referendo.<br /><br /><em><span style="font-size:130%;">"O sim pretende reduzir o aborto clandestino, o não pretende mais do que isso, pretende reduzir o aborto sobre qualquer forma".</span></em><br /><br />É isto, é uma questão de horizonte, essencialmente, que distingue as boas pessoas dos dois lados. Uns preocupam-se com as mulheres e com os problemas que decorrem de o aborto ser ilegal. Os outros preocupam-se com isto mas não pretendem resolver isto da forma mais fácil, comprometendo para isso a vida do filho. Querem que não haja aborto ilegal, não por este ser legalizado mas por este ser evitado.<br /><br />É isto que se decide, e é por isto que custa tanto dar um não. Não custa pela hipocrisia mas custa pelo compromisso de meta que o não implica.João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-1166666493422097462006-12-21T01:37:00.000+00:002006-12-21T02:07:00.670+00:00Juntos.. de facto<span style="font-family:arial;">Decorria normalmente um habitual concurso de televisão quando o apresentador faz a pergunta crítica ao concorrente:<br /><br />"É casado?"<br /><br />Ao que o concorrente, depois de uma breve hesitação, responde:<br /><br />"Não, vivo junto"<br /><br />Ora bolas!, pensei eu imediatamente, que grande aventura! Eu também vivo junto com os meus pais e com a minha irmã. O que é que essa resposta tem a ver com a pergunta feita?<br /><br />Como é possivel que, na era do telemóvel e da internet, o conceito máximo de união entre duas pessoas tenha sido reduzido a um "viver junto"?<br /><br />Afinal, aquela relação em que faria sentido construir um projecto a dois como se fossem apenas um, não tem distinção clara de outras relações que se costuma ter. Será que isto está relacionado com a abolição das hierarquias?<br /><br />Depois, associada a isto, ainda vem a fantástica "união de facto".<br /><br />É aquela união que só existe porque realmente existe, porque se verifica que assim aconteceu. Ou seja, a união não é uma opção mas uma constatação.<br /><br />O que acontece é que há duas pessoas que, em vez de decidirem ir passear para areia porque querem lá deixar as suas pegadas marcadas, acabam por ir passear para a areia e quando olham para trás são levadas a concluir que de facto deixam pegadas.<br /><br />Isto ainda é mais interessante numa era em que tanto se valoriza a gestão ao nível das organizações. Mas este desfasamento também já não espanta, porque o motor do mundo afinal é a economia!</span>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-1160870714290551232006-10-15T01:03:00.000+01:002006-10-15T01:05:14.300+01:00Ser Escuteiro...<object width="425" height="350"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/K9t395d6crQ"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/K9t395d6crQ" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="350"></embed></object>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-1160252499917780722006-10-07T20:49:00.000+01:002006-10-07T21:21:39.936+01:00Isto assim é um desgoverno<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/5715/435/1600/aviaodecriancas.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/5715/435/320/aviaodecriancas.jpg" border="0" /></a><br /><br />Fico muito satisfeito por o ministério da administração interna levar a sua preocupação pelo número de crianças que morrem na estrada ao ponto de fazer uma campanha televisiva.<br /><br />Ficam-lhe muito bem esses propósitos. Existem no entanto alguns factores que eu acho curiosos.<br /><br />Se esta campanha fosse realizada por outras pessoas não faltariam críticas ao facto de ela tentar chocar quem a vê. Afinal, mostrar um monte de criancinhas inocentes, com muito bom aspecto, a entrar para um avião e depois dizer que é um conjunto assim que morre todos os anos devida a acidentes de viação, não deixa de ser um estilo que perturba um bocado a sensibilidade.<br /><br />Mas o que eu acho mais chocante ainda não é isto. É que o mesmo governo que tem esta iniciativa tem também como objectivo eleitoral a despenalização do aborto. Ora, isto não é muito coerente. Bem vistas as coisas, a única coisa que distingue a morte de uma criança num acidente ou por aborto é a decisão da mãe. No caso do aborto o governo não deixa de pensar em dar todo o crédito às mães para que façam o que entenderem sem serem julgadas. No caso das estradas, para além de todas as proibições que cria para diminuir a probabilidade de acidentes, ainda faz uma campanha que termina dizendo "ajude-nos a evitar uma tragédia".<br />E, mesmo que o problema deles seja estatistica, um avião não leva assim tantas crianças quando a ONU estima que se realizem 20000 abortos por ano, por portuguesas.<br /><br />Ai como eu gostava que os nosso ministérios também dissem "ajude-nos a evitar uma tragédia" quando falam de aborto, em vez de só pensarem na despenalização.<br /><br /><br /><span style="font-size:85%;">(<a href="http://www.youtube.com/watch?v=_Y5nZrK3Mhw">para quem ainda não viu o anúncio</a>)</span>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-1160088890808647692006-10-05T23:31:00.000+01:002006-10-05T23:56:12.643+01:00O que é que Jesus comeria?<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/5715/435/1600/jesuspizzaongreen.jpg"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/5715/435/320/jesuspizzaongreen.jpg" border="0" /></a><br /><br />A questão tem a sua pertinência e o autor tem alguma razão quando proclama:<br /><br />"Se realmente segue Jesus em todas as áreas da sua vida, não pode ignorar os seus hábitos alimentares."<br /><br />No entanto não deixa de ser cómico alguém andar a tentar perceber como é que Jesus se alimentava no tempo em que por cá andou para assim determinar a dieta ideal.<br /><br />Não, não interessa a evolução cultural e cientifica que entretanto alterou os hábitos alimentares. Não interessa se agora já se conhece melhor o organismo ou se já se usam maneiras diferentes de preparar os alimentos, graças a todas as possibilidades técnicas que existem.<br /><br />O que interessa realmente é que se Jesus também tinha de comer como qualquer humano então concerteza que o fazia de uma maneira exemplar, pelos séculos dos séculos. Afinal a bíblia sagrada também há-de ser intemporal na orientação alimentar.<br /><br />Enfim, americanos. Certo é que de certeza que qualquer dieta que eles extraiam da biblia não lhes fará pior certamente do que a que a maioria usa.<br /><br /><a href="http://noticias.uol.com.br/bbc/2005/05/24/ult2363u3122.jhtm"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://photos1.blogger.com/blogger/5715/435/200/whatwouldjesuseat.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br />Bem, o livro está aí para quem quiser mudar os seus hábitos alimentares.<br />(É normal que o nome do livro faça lembrar alguma coisa a quem se lembra do OQJF)<br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://brightwaypublishing.com/"><em><div align="left"><span style="font-size:85%;">PS: para quem quiser mesmo meter a biblia na cozinha está aqui mais um livro de receitas inspirado nela.</span></div></em></a>João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-35571742.post-1160086299309698062006-10-05T22:58:00.000+01:002006-10-05T23:11:39.316+01:00Como na praia das rocas<a href="http://photos1.blogger.com/blogger/5715/435/1600/Paralell.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="http://photos1.blogger.com/blogger/5715/435/320/Paralell.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Ora aqui vai mais um...<br /><br /><br /><br />Não sei muito bem para que é que faço outro blog se nunca escrevo no que já tenho.. mas o que é certo é que muitas vezes apetece-me dizer coisas sem correr o risco de me comprometer, e por isso é preciso separar aqui as águas. Não queria começar a consporcar o outro blog com as parvoíces que me apetece dizer do nada, há que manter o nível, nem que isso implique que não escreva lá mais nada... mas confusões é que não!<br /><br />Acho que está explicado. Quanto ao nome, tendo em consideração que a praga é cada vez maior e os nomes esgotam-se, pareceu-me que este era aceitável, e se o sr. José Lopes tem o direito de fazer ondas lá onde nunca se cheirou a maresia, ninguém me pode levar preso por as fazer aqui.João Miranda Santoshttp://www.blogger.com/profile/12679483994140905340noreply@blogger.com0